Porque tudo é relativo..





Porque tem forma.. mas não a tocamos, porque tem odor.. mas não o desfrutamos, porque tem voz.. mas não a escutamos, porque tem alma.. mas não a respeitamos, Porque ela somos nós..e nós somos ela. Mãe Natureza
Antes de pensar em se tornar profissional de futebol, Cruyff enfrentou sérios problemas na infância. Aos 10 anos, ainda usava aparelhos ortopédicos devido a um defeito de formação nos pés. Pequeno e magro, tinha dificuldades em correr, até que sua mãe foi trabalhar no Ajax como empregada de limpeza e, achando que o futebol ajudaria o filho a desenvolver as pernas, colocou-o nas divisões de base do clube. Nunca usou outro número que não o 14. Dizia que este era o seu número da sorte, a idade que tinha quando se tornou campeão pela primeira vez. A sua carreira fala por si, muitos foram os títulos apesar de nunca ter sido campeão do mundo com o seu país.
No Hilton de Amsterdão logo após a vitória sobre a Bélgica que qualificava a "laranja mecânica" para o campeonato do mundo de 78 o jornal holandês ‘De Telegraaf’ organizou uma mega festa de celebração. Aí juntaram-se mais de 500 figuras publicas holandeses da época e a festa durou até às 6 da manhã. Os cantores famosos da altura entoaram então canções de pedido para que Cruyff voltasse a vestir a camisola laranja no mundial. Ele que já havia prometido não participar.
As canções acabaram por ser um preâmbulo de uma acção nacional para convencer Cruyff. Os jornais e as televisões juntaram-se. Milhares de assinaturas foram recolhidas, no objectivo denominado "convencer Cruyff". O entusiasmo das pessoas em redor desta campanha era avassalador. Todos estavam em sintonia, imprensa e publico, mas faltava o mais importante, o objectivo esperado.
Cruyff disse o seguinte "Não me apetece explicar todas estas coisas porque apenas vão lançar mais discussões e não gosto disso. Tomei uma decisão e fico com ela".Não gosto de julgar os outros, mas também tenho as minhas convicções. E por cá continuo a achar que temos uma selecção animal e sintética e nenhum dos jogadores marioneta demonstra sensibilidade. Nenhum se manifestou por serem vestidos pela estilista Fátima Lopes. Ela que continua a usar em si e nas suas criações peles verdadeiras. Um luxo que alimenta o sofrimento de muitos animais.
Para um casaco de peles são necessárias 30 como ela...
"Quando iniciei o Ashes and Snow em 1992, procurei explorar a relação entre homem e animais de dentro para fora".
"Explorando a linguagem poética e sensível que os animais partilham, eu estou a trabalhar em redescobrir o caminho comum que um dia existiu, quando as pessoas viviam em harmonia com os animais. As imagens retratam um mundo sem principio ou fim, aqui ou ali, passado ou presente"
Gregory Colbert.
Colbert deixa a mensagem de que o homem não é, nem pode ser, separado da natureza que o envolve. Nestes tempos agnósticos e cínicos, o lugar da exposição torna-se por isso um sitio para sentir e acreditar. Ashes and Snow é um show que desarma e é grandiosamente simples.
Este canadiano, cidadão do mundo, tem uma ligação forte com Portugal, nomeadamente com os Açores onde obteve excelentes imagens e arrisco mesmo ensinamentos do tempo que passou com pessoas, golfinhos e baleias. Neste momento a exposição está na Califórnia mas virá para a Europa. De Portugal espera apenas um pedido. Não sei se ele chegará mas vale muito a pena sentir o seu trabalho.