segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Quando se morre a viver

Christopher McCandless, 22 anos, abandonou a civilização, doou os 25 mil dólares do seu saldo bancário para fins de caridade, mudou de identidade e lançou-se numa viagem, na aventura da sua vida. Não regressou.

A História ainda hoje comove muita gente e lança discussões e opiniões bem diversas. Chris, abdicou do que muitos chamam de um futuro risonho. Quebrou os laços que o mantinham ligado a uma sociedade com a qual não se identificava. Queria conhecer o Alaska. Queria saber o que era ser livre.

Acabou por perecer num autocarro abandonado perto do parque nacional Denali. Terá morrido à fome. Até esse momento teve uma viagem onde conheceu sítios, pessoas, sensações, que com certeza não conheceria no tal "futuro risonho".

Lendo os seus relatos e os testemunhos com quem se foi cruzando na sua viagem Chris foi aquilo que sempre desejou, genuíno. E aquilo que sempre procurou.. livre.

Não posso julgá-lo. Quantos de nós já fomos verdadeiramente livres?
O preço foi alto? Não sei.

Passagem de uma carta ao seu "avô" Ron:

"Há tantas pessoas que vivem infelizes e que no entanto não tomam a iniciativa de alterar a sua situação porque ficam condicionadas a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo.
Tudo isto pode parecer conferir-lhes paz de espírito. No entanto, na realidade, nada é mais prejudicial para um espírito aventureiro no interior de um homem do que um futuro seguro.
O principio basico do espírito livre de um homem é a sua paixão pela aventura. A alegria de viver provém dos nossos encontros com novas experiências, e por isso não existe maior prazer do que ter um horizonte em eterna mudança, para cada dia ter um sol novo e diferente."

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Crescer para quê?

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Quando a amizade suporta o amor..

"Petita" é uma elefanta que presentemente habita o parque natural "Terra Natura" em Benidorm.

Desde sempre muito magra, tem os ossos da mandíbula e órbita craniana muito demarcados.
Aos 34 anos é aparentemente igual às 12 fêmeas que a rodeiam. Mas não é assim.

O peso médio de um elefante é de cerca de 4 toneladas e Petita tem aproximadamente 2,9 toneladas. Isto foi factor determinante para ser marginalizada por quase todo o grupo. Machos incluídos, pois segundo um dos biólogos do parque, Daniel Sánchez "os machos gostam de fêmeas fortes, atléticas, complexas e com carácter".

Mas esta situação alterou-se quando se fez amiga de "Kaisoso", uma fêmea proveniente da Birmãnia que procurou pouco a pouco a integração de Petita no grupo protegendo-a inclusive em situações de conflito.
O seu empenho permitiu que "Luka" um macho de cerca de 5 toneladas "esbelto e de patas largas" começa-se a rondar Petita na época do cio.

O parque celebrou entretanto esta aceitação com uma cerimónia em que foram lançadas pétalas de rosas ao casal, bem como anéis simbólicos feitos com frutas frescas e figos..um manjar muito apreciado pelos elefantes. Não faltaram ainda frases como "vivam os noivos" e pedidos para que se beijassem.
René Figueroa foi o sacerdote que benzeu a união. Diz que foi a primeira vez que oficializou uma cerimónia deste tipo mas que quando soube da história e que os elefantes se encontram ameaçados de extinção não duvidou.

"Ás vezes os animais dão-nos lições de convivência e de aceitação e aqui temos um exemplo vivo disso" disse o religioso.
Acertadamente digo eu.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Oração..

"Puma.. rei e líder de formas felinas e suaves. Toque meu coração com sua coragem e só depois faça soar o alerta. Que eu possa liderar com sabedoria, brilho, verdade e justiça. Que eu possa imitar o espírito da força que vejo em você"

Do livro "Cartas Xamânicas "A Descoberta do Poder Através da Energia dos Animais"
Jamie Sams e David Carson