quinta-feira, julho 13, 2006

Pelo caminho certo..

No Reino Unido, uma empresa de água mineral com preocupações com o meio-ambiente está a comercializar a primeira garrafa de plástico biodegradável. Ao sol, o material decompõe-se em cerca de 12 semanas. A empresa britânica Belu colocou à venda no mercado britânico água mineral numa garrafa biodegradável.A ideia de criar este produto surgiu na sequência de uma petição que apelava para que, de futuro, o sector empresarial tenha mais preocupações ambientais.
A garrafa decompõe-se por completo no espaço de meses (ao Sol o processo dura 12 semanas),
mas poderá também ser um material para reciclar (utilizado para adubo orgânico, por exemplo). Comparativamente com o plástico tradicional, que demora milhares de anos a decompor-se, esta parece ser, sem dúvida, uma solução que irá ajudar a reduzir drasticamente o número de lixo acumulado no nosso planeta. Uma das maiores ameaças para o ambiente é precisamente o plástico produzido pelo Homem. Segundo o site oficial da Belu, parte das vendas irão reverter para um fundo dedicado à organização de actividades ambientais, como projectos de limpeza de águas em países em vias de desenvolvimento. Por incrível que possa parecer, este novo material é feito de um derivado do milho. Para já, esta garrafa de água está à venda apenas numa cadeia de lojas, mas no espaço de poucos meses os responsáveis da Belu garantem que o produto será comercializado em supermercados e lojas do Reino Unido e, quem sabe, no resto da Europa.

Exemplo de que podemos ser diferentes. Para melhor.

3 Comentários:

Blogger teresa g. disse...

Já há uns anos deram-me numa feira uma caneta deste material (derivado do milho). Nunca percebi porque é que não se ouviu mais falar dele. Provavelmente por razões económicas, é o costume. Esperemos que desta vez a coisa pegue!

4:40 da tarde  
Blogger Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Pois...

Vinha eu navegando pelo encontro das águas, na confluência entre o Rio Negro e o Solimões - que por sinal é uma coisa belíssima de se ver - quando avistei ao loge, algo parecido com uma ilhota, que brilhava... Brilhava... Então pedi ao meu barqueiro que me leva-se até lá e ao me aproximar fiquei pasma... Uma montanha de garrafas pets, presas na vegatação submersa do rio, cuja copa ficava pela lâmina dágua e como a variação gira em torno dos 20 metros, mais ou menos, quando as águas começam a descer, trazem consigo além da matéria orgânica, as porcarias todas que encontram pelo caminho. Sempre achei que as empresas deviam produzir materiais específicos para a amazônia, com embalagens biodegradáveis, pois um dos grandes problemas por lá, é o transpoete que é feito quase que totalmente por rios e não há coleta de lixos e nem há muito como reciclá-los.

Bela solução e uma grande idéia!!!

Beijinhos para teu final de semana e obrigda por tus informações sempre tão boas.

Cris

7:37 da tarde  
Blogger Angela Ursa disse...

Hugo, aqui no Brasil estamos precisando urgentemente dessas garrafas! A poluição causada pelo plástico é terrível. Beijos da Ursa :))

8:28 da manhã  

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