Mais dois..
Por cá ele morreu silenciosamente mas aqui ao lado ainda há quem lute pela sua sobrevivência.
Há poucas horas atrás nasceram dois linçes ibéricos no centro de recuperação de Acebuche em Doñana. A mãe é "Saliega". A única fêmea de Linçe ibérico que até hoje conseguiu dar à luz em cativeiro. O ano passado teve tres crias, agora mais duas.
É um enorme sinal de esperança para quem acredita no projecto espanhol de recuperação do linçe ibérico. Os ultimos sensos apontam para apenas 150 exemplares desta espécie, o que determina um cenário de pré-extinção. Seria o primeiro felino a extinguir-se do planeta nos ultimos 2.000 anos.
Ao longo dos anos os problemas com que se debateu o Linçe são conhecidos, perda de território, atropelamento, caça ilegal, doenças virais dos coelhos, consaguinidade.
Reforçada está assim ideia que cada um interessa. Cada um é valioso.
O sucesso está longe de ser conseguido, no entanto está previsto que já em 2009 o programa começe a fase de introdução do linçe ibérico no seu hábitat natural, a partir dos exemplares nascidos em cativeiro, nos parques naturais de Sierra Norte, Jaén e Despeñaperros. É dificil, mas o nome de baptismo de uma das fêmeas do centro de Acebuche é esclarecedor "Esperanza".
Para todos os que estão ligados ao projecto, Gracias.
9 Comentários:
São óptimas e revigorantes noticias, é com muito gosto que fiquei agora a saber que nasceram mais 2 crias de Lince Ibérico, realmente é um feito de registar vindo de um felino tão timido e esguio como é o caso do Lince Ibérico, se por cá já se perdeu a esperança devido á incompetência e desleixo tipico do nosso país, que por terras de Espanha a Esperanza consiga o que até agora ninguem tem deixado conseguir, que o Lince Ibérico não desapareça e que seja SEMPRE uma linda realidade. Os meus mais sinceros parabéns ao pessoal de Donhana em Espanha pelo que tem feito até agora em prol do Lince Ibérico.
Amigo Guerreiro,
Obrigado por tão bem desvendares este enorme crime ecológico de negligência, e por nos dares notícias de esperanças, do outro lado da cerca!...
Abraços solidários,
Nuno Osvaldo
Complexo esse assunto que vc colocou. Penso que a fêmea lince se sente segura onde está. Em seu habitat natural existe muito stress para manter os filhotes vivos, poucos chegam a idade adulta devido a predação natural. Em cativeiro é complicado devido ao espaço para correr mas no caso específico, mãe é mãe. Se for tirar os filhotes nascido em cativeiro para soltar nas matas eles não vão sobreviver porque não aprenderam com a mãe a se esconder do predador. Na selva existe uma graduação a ser cumprida. Como será que um engravatadinho se vivaria perdido nas matas? Não adianta querer acertar em cima dum erro, porque as marcas ficarão para sempre. Bom final de semana guerreiro amigo.. e camarada. Aceito que vc discorde de mim...rs.
abraços!
Seria óptimo que esse projecto fosse bem sucedido. Têm sido relatadas muitas histórias de sucesso com animais criados em cativeiro e depois libertados nos seus habitats naturais. Oxalá esse fosse um desses casos.
Que a esperança seja a última a morrer!
É lindo este teu blog.
Bom fds
A esperança é a última que morre! Que bom saber desse projeto do lince ibérico. Beijos da Ursa! :))
Estive en Doñana faz três anos, também estive no corredor verde de Guadiamar. Duvido que haja espaço para o Lince Ibérico. A ideia é bonita, mas com tantos incêndios em Portugal e a desertificação do Sul de Espanha...dificilmente o Lince Ibérico viveria em liberdade.
Excelente post.
Continua a tua luta!
Oi Hugo!
Não consegui achar esse link para colocar o banner das baleias no meu modelo de jeito nenhum...! vc pode me passar ele por e-mail? é ecoreportereco@yahoo.com.br
Obrigadão, tá? bjo,
Karina
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