Liberdade proibida
A Costa Rica foi o primeiro país a proibir a posse de golfinhos e baleias em cativeiro.
Foi criado um regulamento onde não só consta a proibição o cativeiro destas espécies, como se estabelecem requisitos e normas para empresas e/ou instituições que realizem actividades de observação, investigação e turismo relacionada com cetáceos em águas nacionais.
Está ainda regulada a observação com veículos aéreos, a qual foi limitada a fins cientificos e filmagens. "A unica circunstancia em que o cativeiro é aceitável prende-se com situações de ajuda na cura de ferimentos ou doença, mas sempre com o fim de devolvê-los ao seu meio natural" afirma Priscilla Cubero, bióloga da Fundação Promar, organização privada que trabalha na conservação de ecossistemas marinhos da Costa Rica e que muito se congratula com esta lei pioneira para a conservação das espécies no nosso planeta.
"Em algumas áreas deste país a oferta de observação e natação com cetáceos aumentou significativamente, práticas que atentaram contra a conservação de populações e a própria segurança das pessoas" acrescenta.
Foi criado um regulamento onde não só consta a proibição o cativeiro destas espécies, como se estabelecem requisitos e normas para empresas e/ou instituições que realizem actividades de observação, investigação e turismo relacionada com cetáceos em águas nacionais.
Está ainda regulada a observação com veículos aéreos, a qual foi limitada a fins cientificos e filmagens. "A unica circunstancia em que o cativeiro é aceitável prende-se com situações de ajuda na cura de ferimentos ou doença, mas sempre com o fim de devolvê-los ao seu meio natural" afirma Priscilla Cubero, bióloga da Fundação Promar, organização privada que trabalha na conservação de ecossistemas marinhos da Costa Rica e que muito se congratula com esta lei pioneira para a conservação das espécies no nosso planeta.
"Em algumas áreas deste país a oferta de observação e natação com cetáceos aumentou significativamente, práticas que atentaram contra a conservação de populações e a própria segurança das pessoas" acrescenta.
Quanto a espectaculos onde estes sejam intervenientes a opinião é clara "estes animais pertencem ao Oceano, o seu valor radica em liberdade não em entretenimento para humanos".
Em Portugal emerge a estreia de um programa de televisão que promove o circo com animais selvagens em cativeiro. Penso que a legislação prevê que haja um parecer favorável da direcção geral de veternária para este tipo de situações. Não sei se ele existiu, o certo é que o programa foi para o ar ontem em horário nobre no canal de televisão com maior audiência deste país.
Só posso concluir que ou vivemos num país de palhaços ou ainda não sabemos o que é a liberdade.
5 Comentários:
Viva!
Em resposta à pergunta que fazes, atrevo-me a confirmar que deves ter razão em ambos os pontos!...Infelizmente, vivemos num país de palhacinhos burocratas e tacanhos, que pensam que vivem em liberdade, mas não têm a mínima ideia do que é que essa palavra quer dizer!...Liberdade?...Isso não é o mesmo que fazer uma mija contra a parede e não ser preso?...
Abraços,
Nuno Osvaldo
Será também interessante mencionar que a Costa Rica é o único país do mundo que náo tem um exército!...
Educação e Ecologia-1/Militar-0 !!!
Parabéns pelo dia do blogueiro!!!-Parabéns também para Costa Rica por não permitir animais em cativeiro, enobrecendo o Golfinho que merece substantivo próprio porque a inteligência dele está a milhares de anos na nossa frente. Nota zero para o programa de TV em Portugal que promove a propaganda de animais em circos. A audência foi grande porque o povo não acreditou em tamanha pequenez no horário nobre. Espero que se faça justiça boicotando essa programação. Tua colocação de hoje é Noticia de primeira linha guerreiro do arco-iris. Não assista programações que não contenha aprendizado ou cultura.. faz mal para o espírito.. é vero!
Abraços fortes da amiga... além mar.
Existe uma distância enorme entre a ética e as acções práticas. As pessoas habituaram-se aos animais em cativeiro e não questionam o direito que eles têm de ser livres. Penso que quantas mais vozes se levantarem maiores possibilidades há de despertar consciências.
Quanto ao programa não o vi nem penso fazê-lo.
Sabemos sim... Sabemos, por sermos apreciadores dela. O que não sabemos de fato, é fazer valer o direito de uso pleno da liberdade, a todos. Nisso realmente somos muito cruéis...
Um beijinhos!!!
ò,ó
quanto ao programa não há comentários possíveis,infelizmente....
...mas gostei de saber o pormenor da Costa Rica não ter exército.É o despertar de consciência..
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