Nos caminhos de Vicente..
Será que em tudo o dinheiro decide? Em discussão com amigos confidenciavam-me que, para já, na Costa Vicentina não é fácil “contornar” a legislação e as medidas de protecção em vigor de forma a poder iniciar novas construções em tão belo e selvagem local. Aqui funciona de momento o principio dos 6 olhos, isto é, 3 entidades diferentes envolvidas em dar pareceres e aprovar decisões, o que torna bem mais difícil corromper!
Não há duvida que poucos sectores no nosso país tem futuro. Não somos competitivos e quanto a isso não há milagres. Resta-nos o Turismo. Mas será que apenas o turismo das elites, dos grandes complexos turísticos, dos campos de golfe interessa?
O argumento “dinheiro” é difícil de bater. E não há duvida que o retorno financeiro de um qualquer turista holandês de caravana é bem diferente do de um turista britânico que decide gastar a sua choruda reforma nos “greens” portugueses.
A nossa discussão ficou por terminar mas sem duvida que a solução passará pelo meio termo. Esta costa não se pode tornar numa costa de betão, à imagem da Algarvia, mas o seu potencial não deve ser esquecido e abandonado. O bom senso deve reinar e com regras e projectos orientados para o turismo ecológico, onde o impacto ambiental seja reduzido ao mínimo possível, creio que toda a maravilhosa Costa Vicentina e sudoeste Alentejano pode ser mais divulgada, aproveitada e respeitada.
Para já espero que os últimos dias de trabalho terminem para poder fazer o meu turismo de campista e passear os calções até Odeceixe, Monte Clérigo, Amoreira, Arrifana...e demais sítios onde o tempo não para, mas onde podemos senti-lo passar.
Dedicado aos meus companheiros de viagem: El magnifico, Miakoda e Xopê.
Não há duvida que poucos sectores no nosso país tem futuro. Não somos competitivos e quanto a isso não há milagres. Resta-nos o Turismo. Mas será que apenas o turismo das elites, dos grandes complexos turísticos, dos campos de golfe interessa?
O argumento “dinheiro” é difícil de bater. E não há duvida que o retorno financeiro de um qualquer turista holandês de caravana é bem diferente do de um turista britânico que decide gastar a sua choruda reforma nos “greens” portugueses.
A nossa discussão ficou por terminar mas sem duvida que a solução passará pelo meio termo. Esta costa não se pode tornar numa costa de betão, à imagem da Algarvia, mas o seu potencial não deve ser esquecido e abandonado. O bom senso deve reinar e com regras e projectos orientados para o turismo ecológico, onde o impacto ambiental seja reduzido ao mínimo possível, creio que toda a maravilhosa Costa Vicentina e sudoeste Alentejano pode ser mais divulgada, aproveitada e respeitada.
Para já espero que os últimos dias de trabalho terminem para poder fazer o meu turismo de campista e passear os calções até Odeceixe, Monte Clérigo, Amoreira, Arrifana...e demais sítios onde o tempo não para, mas onde podemos senti-lo passar.
Dedicado aos meus companheiros de viagem: El magnifico, Miakoda e Xopê.
2 Comentários:
Um dia havemos de perceber que 'o dinheiro não serve para comer' - em breve, sejamos optimistas, assim pode ser que contagiemos alguém! Boas férias.
Hugo, já fiz um tópico sobre os índios Hopi. Beijos da Ursa! :))
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